Galeria Municipal do PortoGaleria Municipal do Porto

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    Les Chanteurs D’oiseaux

    Jean Boucault e Johnny Rasse são dois amantes da natureza, apaixonados pelas aves e pela sua poesia. Imitar os seus cantos tornou-se um reflexo, um jogo, uma paixão. Procuraram tornar o seu talento mais musical, transformando-o numa forma de arte, transformando-se em verdadeiros cantores de aves. 
    O seu talento levou-os a participar em vários programas de rádio e televisão, incluindo os Victoires de la Musique Classique, a cerimónia Molières, La Nuit de la Voix e o Folle Journée de Nantes em 2016. Atualmente, atuam em todo o mundo, dando concertos na língua universal dos pássaros.
    Imagem: Jean François Robert
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    Fito Conesa - Desvendar o ornamento

    Fito Conesa propõe um hino à anarquia das coisas, à dificuldade de caminhar e compor a partir da ausência de estrutura em tempos regrados. Inspirado na célebre peça Ubu Roi, de Alfred Jerry, o artista espanhol junta um trio de cordas da Casa da Música (Vitor Vieira no violino, Trevor Mctait na viola e Filipe Quaresma no violoncelo) que, através de glissandos, sincopas e melodias quebradas, buscarão um possível acordo sonoro, de entre os sons que habitam os Jardins do Palácio de Cristal. 
    A obra multifacetada de Fito Conesa abarca a instalação, o vídeo e a exploração do som para refletir sobre os cruzamentos entre origem, história, cultura e o mundo contemporâneo.
    Imagem: Conesa + Siddharth G. Singh
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    Pedro Lima x Martim Sousa Tavares x Banda Sinfónica Portuguesa - DANCE SUITE

    DANCE SUITE é uma obra orquestral que transforma o palco numa cabine de DJ. Através de um set contínuo, cerca de 40 músicos percorrerão de forma sinfónica os principais registos da música de dança atual: do dark clubbing germânico, ao light house que abrilhanta as pistas desde os anos 90. 
    Pedro Lima, criador e compositor da obra, tem vindo a desenvolver vários projetos reconhecidos e premiados dentro e fora de portas. O seu trabalho quebra barreiras de estilo, refletindo sobre o tempo presente e cruzando propostas tanto independentes como colaborativas. Nesta peça, Lima colabora com Martim Sousa Tavares, maestro, diretor artístico e mediador, que tem vindo a dirigir inúmeras orquestras nacionais e internacionais. As suas criações musicais destacam-se particularmente no teatro e na ópera, e o seu trabalho de mediação atravessa a televisão, rádio ou publicação, entre outros. A Banda Sinfónica Portuguesa, sediada no Porto, estreou-se em 2005 e conta já com um vasto currículo de interpretação de obras de diversos criadores. Apresenta-se regularmente na Sala Guilhermina Suggia, a convite da Fundação Casa da Música.
    Imagem: Câmara Municipal de Aveiro
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    Yarema Malashchuk & Roman Khimei - Dedicated to the Youth of the World II

    Cxema é a maior rave tecno da Ucrânia, organizada nos Dovzhenko Film Studios, em Kiev. Entre a exaltação e a alienação, a câmara move-se no meio da multidão que dança, relatando a experiência íntima de cada participante. Para os jovens que se movem ao ritmo da música de Stanislav Tolkachev, este ritual coletivo de abstração é uma oportunidade de fuga às dificuldades do dia a dia. No entanto, a dimensão romântica é anulada pelo regresso à cidade, pela manhã, onde os jovens protagonistas não parecem preparados para enfrentar a realidade exterior. Roman Khimei e Yarema Malashchuk colaboram na fronteira entre as artes visuais e o cinema desde 2013. Através dos seus filmes e instalações vídeo, exploram a imagem da multidão, enquanto personagem distinta na história e na cultura, que utilizam para falar de direitos e liberdades, comunidades e esperança.
    Projeção video de canal único/duplo, som; 8’ 49”. 2019
     
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    Michele Rizzo - HIGHER xtn.

    O artista e coreógrafo Michele Rizzo junta cinco bailarinos numa performance hipnótica, cujos gestos minimais se fundem num fluxo unificado. Sublinhando os clubes noturnos como espaços de comunhão e catarse, Rizzo associa o movimento coletivo em espaços sociais a rituais de culto quase religioso. Ao potenciar uma espécie de transcendência espiritual através da dança, o artista incita ao poder transformador da música techno, cujos ritmos repetitivos esbatem temporariamente os limites da perceção do corpo. O artista multidisciplinar italiano tem vindo a cruzar meios como a dança, a performance ou a escultura. Nos últimos anos, o seu trabalho tem-se dedicado à tradução estética de aspetos da cultura clubbing e rave.
    Conceito e coreografia: Michele Rizzo | Música: Lorenzo Senni | Performers: Juan Pablo Camara, Max Göran, Arad Inbar, Antonia Steffens, Julcsi Vavra | Apoio: Stedelijk Museum, Mondriaan Fonds, Het Prins Bernhard Cultuurfonds | Produzido por Dansco | Produtor executivo: Michael Scerbo. 2018

    Imagem: Courtesia do artista e Stedelijk Museum, Amsterdam. Fotografia de Maarten Nauw
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    Caique Tizzi - Hortifruti Raio-que-o-Parta

    Hortifruti Raio-que-o-Parta é uma instalação comestível que vai buscar o título a um estilo de mosaico decorativo que surgiu nos anos 50 no Norte do Brasil. As estradas que ligam o Sul ao Norte do país eram precárias e os azulejos transportados partiam-se ao longo do caminho, levando à criação deste estilo único de azulejo. Estas formas fazem lembrar a fruta e os legumes considerados impróprios para os supermercados, apesar de estarem perfeitamente frescos. A instalação utilizará produtos deformados descartados pelo uso comercial, provenientes da iniciativa Fruta Feia, que serão depois integrados em esculturas de gelo; os sabores e as texturas criarão uma experiência gustativa multissensorial.
    Caique Tizzi é artista e chefe de cozinha que tem vindo a colaborar com museus, galerias e eventos culturais por todo o mundo na preparação de experiências e instalações gastronómicas. A escolha dos ingredientes, os métodos de cozedura e a pesquisa histórica são pontos de partida para criar narrativas multissensoriais.
    Apoio à produção: Paula Lopes/Hotelier
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    Xexa

    A prática de XEXA reflete a exploração do som através de um híbrido de ritmos tradicionais africanos com sintetizadores, desenho de som e voz. Uma estética sonora que promove novas redes de afiliação, cooperação e solidariedade, através da experiência que transcende o mero ato de escuta — "Entrar, em vez de ouvir, num ambiente". XEXA é artista multidisciplinar afrofuturista portuguesa com ascendência são tomense. O seu álbum de estreia “Vibrações de Prata” foi editado pela Príncipe Discos em 2023.
    Imagem: Marta Pina
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    A lake by the mõõn - Templos ~ Orcas ~ Mimos

    A gaita de foles mirandesa, tradicionalmente feita a partir do couro das cabras, utiliza, por vezes, a carcaça inteira do animal para a sua criação. No folclore de A lake by the mõõn, há uma clara ausência de referências a estes seres, que os gaiteiros carregam debaixo do braço, tanto nas letras como nos elementos musicais. Em Templos ~ Orcas ~ Mimos, A lake by the mõõn procura abraçar e reconectar com o animal, através de uma gaita sintética customizada, música eletrónica e gravações de campo. Um ritual sobre a nossa relação com organismos vizinhos e a sua significância.
    Num manifesto contra narrativas fatalistas e tech-optimistas, A lake by the mõõn cria espaços ritualísticos onde gravações de campo cruas e ultra processadas conspiram com elementos eletrónicos e instrumentos de sopro DIY.
    Imagem: Joana Schurr
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    Deena Abdelwahed - Jbal Rrsas Live

    Deena Abdelwahed reimagina o que é a música clubbing árabe através de estilos como o tecno, drum-n-bass ou a música experimental. Explorando os diferentes planos que a música de dança vinda do Oriente pode oferecer, a DJ Tunisina apresentou o albúm Jbal Rrsas ao vivo, pela primeira vez em 2023 no Rewire, Sonar, Mutek Montréal e Guess Who. Abdelwahed tem vindo a recuperar os elementos que compõem a diversidade da música árabe, cruzando sonoridades eletrónicas, vanguardistas e experimentais. Esta apresentação contará com a participação do multi-instrumentista Khalil Hentati.
    Imagem: Yassine Meddeb Hamrouni
  • FOGO FÁTUO

    Nídia

    Nídia tem tido um papel decisivo, tanto como artista individual como no seio da comunidade artística, ao trazer uma estética e uma ética progressistas à dança alternativa contemporânea e à cultura do kuduro em particular. A DJ e produtora eletrónica afro-portuguesa, integra a editora discográfica e coletivo artístico Príncipe Discos, e propõe repensar o domínio colonial através da dança e da experimentação musical. O seu trabalho percorre diferentes palcos e espaços culturais em todo o mundo, contando já com um vasto número de colaborações e discografias.
     Imagem: Marta Pina
  • Superfície Desordem, de Jonathan Uliel Saldanha

    Músico, artista visual, criador sonoro e cénico, a sua prática artística desenrola-se na interseção do som, gesto, voz, instalação, performance e vídeo, cruzando pré-linguagem, alteridade e ficção científica.
    Imagem: "Mouthchrome" © Jonathan Uliel Saldanha
  • Febre da Selva Elétrica, de Vivian Cacurri

    A artista brasileira, residente no Rio de Janeiro, tem vindo a utilizar o som para entrecruzar experiências de percepção sensorial com questões de cunho histórico e social, criando experiências que ultrapassam o campo auditivo e abarcam o visual, o corpóreo e o tecnológico.
    Vivian Caccuri © Renato Mangolin
  • Assim no céu como na terra, de Rita Caldo

    Licenciada em Artes Plásticas pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto e tendo como referência o trabalho de psicanalistas como Sigmund Freud e Donald Winnicott, a artista explora o modo como narrativa, espaço e figura geram um lugar imaginário.
    "Preciosos" © Rita Caldo
  • Junta-te ao coletivo!

    0.0 Sê ping!

    Se tens entre 16 e 22 anos e queres participar nas atividades da Galeria, percorrer os espaços de arte na cidade, ou frequentar workshops orientados por diferentes artistas e pensadores, basta enviares um mail para galeriamunicipal@agoraporto.pt. 
    O coletivo PINGs! aceita candidaturas em permanência.
  • Em contínuo

    Exodus para escolas

    Para participar no Exodus podem inscrever-se todas as turmas interessadas, através do e-mail galeriamunicipal@agoraporto.pt.
    Todos os percursos são realizados a pé. 
    Local de encontro a definir.
     
    Quinta e sexta, 10-13h e 14-18h. Duração: 120min
  • Visitas-Pavão às Exposições

    Visitas-Pavão às Exposições

    Para participar nas Visitas-Pavão podem inscrever-se todas as turmas interessadas, através do e-mail galeriamunicipal@agoraporto.pt.
    Quartas, quintas e sextas-feiras, das 10 às 13 horas e das 14 às 18 horas.
     
    Duração: 90 min. 
  • Visitas-Pavão aos Jardins

    Visitas-Pavão aos Jardins

     Para participar nas Visitas-Pavão podem inscrever-se todas as turmas interessadas, através do e-mail galeriamunicipal@agoraporto.pt.
     Quartas, quintas e sextas-feiras, das 10 às 13 horas e das 14 às 18 horas.
     
    Duração: 90 min.
  • Em contínuo

    Podcasts com Mariana Sardon

    A artista sonora Mariana Sardon tem vindo a acompanhar as atividades do PING! – juntamente com o grupo de PINGS! – que, em conjunto, se juntam para captar os sons e conversas de artistas e pensadores que integram o programa educativo de cada ano.
    Mariana Sardon vive e trabalha na cidade do Porto. É licenciada em Tecnologias da Comunicação Multimédia, na Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo do Instituto Politécnico do Porto e mestre em Música Interativa e Design de Som, na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto. Dedica-se às artes visuais e sonoras e investiga arquivos de audio e de imagem. Interessa-se pelos processos técnicos de registo da memória visual e sonora, que explora ao nível ao performance ou da instalação. Actualmente, Mariana Sardon dá também formação em workshops de eletrónica direccionada para a construção de objectos de criação sonora.
  • Oficina Pedrêz

    Azuis do nosso tempo

    A dupla que assina o projeto, Matilde Cabral e Francisco Fonseca, pensou os diferentes azuis a partir de múltiplas leituras: do pensamento de Louis Kahn quando dizia que “uma praça não é mais do que uma fachada voltada para o céu”, passando pela referência aos objetos azuis que, sem explicação, resistiram aos incêndios de Maui, no Havai; podem até ler-se naquelas superfícies as massas continentais e oceanos que permeiam o planeta.
    A Oficina Pedrêz é um atelier de arquitetura experimental nos domínios da investigação de materiais e das ecologias humanas. Foi fundada pela designer de moda Matilde Cabral e pelo arquiteto Francisco Fonseca a partir da fusão, em 2020, entre o atelier de desenvolvimento de moda “Porto Fashion Office” e o escritório de arquitetura experimental “Skrei”. A Pedrêz empresta o seu nome de uma raça de galinha autóctone do Norte de Portugal e Cantábria – a galinha pedres – em reconhecimento do seu papel fundamental na ecologia humana e urbana destas regiões. A Pedrêz é uma oficina de arquitetura integrativa, com particular enfoque nos dispositivos arquitetónicos e projetos autoconstruídos, reunindo diversas linhas de pesquisa aplicada, como os materiais de construção cultiváveis e o desenvolvimento de infraestruturas domésticas de autossuficiência.
     
    Um projeto comissionado pela Galeria Municipal do Porto / Ágora Cultura e Desporto do Porto E.M. S.A.

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