Galeria Municipal do PortoGaleria Municipal do Porto

  • Sábado, 3 de maio, às 15 horas

    Visitas guiadas às exposições

    Neste sábado, será feita uma visita guiada às exposições patentes na Galeria Municipal do Porto: 
    Escarlate Profundo, Rubi Gritante - The Freestanding Joys, de Pauline Curnier Jardin
    Profundidade de Campo, de Mónica de Miranda
    Forma Primeira, de Francisco Pedro Oliveira
    Participação gratuita.
  • Quinta-feira, 8 de maio, às 19 horas

    Conversas de Galeria: Andreas Angelidakis

    No mês em que se celebram os museus de todo o mundo, a Galeria Municipal do Porto inaugura, no dia 10 de maio, Praias de Ruína - uma instalação desenhada por Andreas Angelidakis para o terreiro nos Jardins do Palácio de Cristal. 
     
    Sediado em Atenas, Angelidakis refere-se a si mesmo como “um arquiteto que não constrói”, onde todos os seus projetos partem da ideia de ruínas arquitetónicas que ainda resistem nas cidades contemporâneas. 
     
    Praias de Ruína é o ponto de partida para mais uma Conversas de Galeria, onde o artista-arquiteto partilhará projetos que tem vindo a realizar e que têm em comum a reflexão sobre conceitos de monumentalidade, história e as possíbilidades de relação com quem habita os espaços coletivos.
    Local: GMP

    Participação gratuita.
  • Sábado, 10 de Maio, às 17 horas

    Forma Primeira: Performance-Concerto por Amuleto Apotropaico

    Projeto musical de Francisco Pedro Oliveira e António Feiteira, Amuleto Apotropaico desenvolve-se em torno de rituais oraculares que se fazem conduzir pelas rotas ininteligíveis da vertigem e do delírio, concêntricas apenas numa deliberada espiritualidade. Através da reinterpretação de motivos folclóricos, o duo foca-se na ideia da memória coletiva.

    Em vésperas de lançamento do primeiro álbum, que se distancia do contraponto visceral entre guitarra e percussão para (in)concretizar-se num novo esoterismo sintético, o duo propõe uma performance-concerto singular - uma encenação expandida que se serve da reinterpretação de motivos folclóricos para invocar os fantasmas da memória coletiva.
    Local: Capela Carlos Alberto, Jardins do Palácio de Cristal

    Participação gratuita, com lotação limitada ao espaço.

    Classificação etária a atribuir.

    Fotografia: Francisco Fidalgo
  • Sábado, 10 de Maio, às 16 horas

    Inauguração: Praia de Ruínas

    Praia de Ruínas é uma instalação site-specific, de Andreas Angelidakis, no terreiro da Galeria Municipal do Porto. Ao abordar diferentes noções de ruína – seja contemporânea, ancestral ou imaginária –, o artista e arquiteto grego leva uma série de colunas antigas por uma viagem pela Europa, com paragem no Porto.
     
    Praia de Ruínas tem como principal referência as “Grand Tours” dos séculos XVII a XIX, onde a classe alta se aventurava por viagens em busca da antiguidade clássica, sendo as ruínas gregas um dos principais destinos. A instalação subverte noções estáveis de realidade, transformando as colunas em personagens que partem do sul da Europa em busca de novas experiências.
     
    Aqui, as ruínas são combinadas com chapéus-de-sol, criando um cenário lúdico que abarca dinâmicas como o turismo, a monumentalidade, a classe, o gosto, o património ou a história. A instalação é simultaneamente um espaço de crítica, de fruição e de descanso, onde a dureza superficial da pedra é contrariada pela suavidade do seu interior. As estruturas funcionam como grandes pufes que podem assumir diferentes configurações concebidas pelos visitantes, acumulando marcas e pichagens na sua superfície, como se vê em qualquer outro objeto ou edifício urbano ao ar livre.
     
    Praia de Ruínas é o primeiro projeto de uma nova iniciativa da Galeria Municipal do Porto: uma comissão de verão, ao ar livre, que acontece anualmente de maio a outubro.
    Entrada gratuita.
  • Sábado 24 de maio, às 17 horas

    Profundidade de Campo: Ópera Ultra [SOM], por Henrique J. Paris

    A Ópera Ultra [SOM] funciona como uma disseminação do toque nas suas forças motrizes sensoriais, operacionais e dimensionais — extraídas das estruturas da família Negra, das orquestrações institucionais e dos sistemas de trabalho que a rodeiam: possibilidades de rutura epistémica em jogo. A iteração percorre ideias para além de “serviço”, “servidor” ou “servidão”, encenadas no contexto da Galeria Municipal do Porto, no local multifacetado convertido em parque infantil, jardim e auditório (simultaneamente) por Mónica de Miranda. 
     
    O ponto de partida para o ensaio performativo é a anterior série de palestras sónicas de J Paris intitulada “Humming as a Praxis”, na qual ele apresentou gestos sónicos suaves como ferramentas para renunciar a corporações públicas enraizadas no pensamento colonial [durante 2024] no Museu V&A em Kensington (Londres) e no Padrão dos Descobrimentos em Belém (Lisboa); explorando a sonoridade nas economias trágicas destes locais.

    Integrado no programa de ativações da obra "Intervalo Temporal".
    Local: GMP, Piso 1

    Participação gratuita.

    Classificação etária a atribuir.

    Henrique J. Paris é um artista-investigador que, através das suas pesquisas, examina e questiona estruturas filosóficas, cenográficas e arquitetónicas e a sua interação com regimes de poder estabelecidos, códigos morais, mudanças institucionais e o discipulado cristão. A sua abordagem transdisciplinar à investigação utiliza a criação de imagens, o design de espaços, o arquivo e composições sonoras como instrumentos de crítica e intervenção.
  • Quinta-feira, 29 de maio, às 19 horas

    Profundidade de Campo: Uma Ecologia Decolonial - Conferência por Malcom Ferdinand

    O mundo está no meio de uma tempestade que moldou a história da modernidade ao longo de uma dupla fratura: por um lado, uma fratura ambiental impulsionada por uma civilização tecnocrática e capitalista que levou à devastação contínua dos ecossistemas da Terra e das suas comunidades humanas e não humanas e, por outro, a uma fratura instalada pela colonização e pelo imperialismo ocidental que resultou na escravatura racial, na dominação de povos indígenas e de mulheres em particular.
     
    No seu livro "Uma ecologia decolonial – Pensar a partir do mundo caribenho" (prémio da Fundação de Ecologia Política de 2019) Malcom Ferdinand desafia esta dupla fratura, pensando a partir do mundo das Caraíbas. O navio negreiro revela as desigualdades que se mantêm durante a tempestade: alguns são agrilhoados no interior do porão ou até atirados ao mar, às primeiras rajadas de vento. Com base numa investigação empírica e teórica a partir das Caraíbas, Ferdinand desenvolve o conceito "ecologia decolonial" no qual associa a proteção do ambiente às lutas políticas, contra a dominação (pós)colonial, o racismo estrutural e as práticas misóginas. Enfrentar a tempestade ecológica, saindo do porão da modernidade, é uma proposta de reflexão sobre este livro, na construção de um mundo-comum, moldado por humanos e não-humanos, que possam viver juntos em justiça.
     
    No âmbito do eixo Memória de Elefante, do ping! dialoga com a exposição Profundidade de Campo da artista Mónica de Miranda, apresentando a conferência de Malcom Ferdinand, um dos pensadores mais importantes da atualidade.
     
    Local: Auditório BMAG

    Participação gratuita.

    Malcom Ferdinand nasceu em Martinica em 1985. Licenciado em engenharia ambiental pela University College London e com doutoramento em filosofia política e ciência política pela Université Paris Diderot. Recebeu o Prix du Livre de la Fondation de l’Écologie Politique em 2019 pelo livro Uma ecologia decolonial – Pensar a partir do mundo caribenho. Atualmente, é investigador do Centre National de la Recherche Scientifique e no Institut de Recherche Interdisciplinaire en Sciences Sociales da Université Paris Dauphine-PSL.
     
  • Sexta-feira e Sábado, 30 e 31 de maio

    ping! na Festa da Criança, com Oficina Fritta: Workshop de massa para cozer bolos e biscoitos

    Como um bolo cresce, também tu estás a "botar corpo".
     
    Assim, a Oficina Fritta veio até à Festa da Criança para fazer contigo a tua celebração: o teu próprio bolo, da tua medida!
     
    Vamos à receita:
    1. Amassa-se o corpo, mas com carinho;
    2. Junta-se a celebração de corpos que têm desejos, alegrias e defeitos;
    3. Escrevem-se os agradecimentos;
    4. Adiciona-se cor, a gosto;
    5. Metem-se mãos à massa e, como num ex-voto, encaramos o medo do corpo;
    6. Leva-se ao forno.
    7. Vem saborear a beleza da imperfeição à volta da mesa de jardim! Celebra-te!
       
    PS: Ali, dentro da Galeria, a artista Pauline Curnier Jardin deixou-nos um bolo do tamanho de um coliseu. Não acreditas? Vem visitar!
     
    A Oficina Fritta é um coletivo que trabalha no âmbito da mediação e das artes, propondo questionar o senso comum das coisas, na encruzilhada entre o design, as artes plásticas e a contra-educação.
    Conta com a energia de Mónica di Eugenio, Júlia Geiger e Emma Andreetti, e a presença cênica de Dora e Tullio.
    A Oficina Fritta colabora ou já colaborou com o Centro de Arte Moderna da Fundação Gulbenkian, Qual Albatroz, Espaço Azul, Conselho Português para os Refugiados, Museu Bordalo Pinheiro, Fundação Serralves, Teatro Luís de Camões, associações de moradores e vários espaços culturais de Lisboa.  
  • Sábado, 7 de junho, às 14:30 e 17 horas

    Profundidade de Campo: Reverberações de um corpo-tela, por Wura Moraes

    A performance de Wura Moraes propõe trabalhar a partir do princípio de corpo-tela ou corpo-imagem, como prefigura no livro de Leda Maria Martins, “Performances do tempo espiralar: poéticas do corpo-tela.” 
     
    A dançarina e coreógrafa luso-brasileira explora a produção de imagens - visuais, sonoras e cinéticas -, através de objetos do seu arquivo familiar, para criar composições que convocam narrativas, imaginários e camadas temporais diversas.  
     
    Os adereços deste arquivo, dão continuidade e relacionam-se com o projeto que a artista tem vindo a desenvolver: “Confluências”, onde evoca a memória do seu pai Mário Calixto e do seu tio Miltércio Santos, bailarinos e criadores.

    Integrado no programa de ativações da obra "Intervalo Temporal".
    Local: GMP, Piso 1

    Participação gratuita.

    Classificação etária a atribuir.

    Dançarina e coreógrafa luso-brasileira, Wura Moraes é licenciada pela Faculdade Angel Vianna (Brasil), fez formação na École des Sables (Senegal), EDIT (Burkina Faso), e FAICC (Portugal). Co-criou com Joana Lopes, Alienada e Agente e foi intérprete de Cribles7Live-Porto de Emmanuelle Huynh. Na Bahia, desenvolveu a par com Loke Wolf a plataforma de pesquisa em dança contemporânea Autodidança. Coordenou o AgitLAB (Águeda), sob curadoria de Paulina Almeida, co-produzindo LAMB - LAND ART MOVING BIENNAL, com Malgosia Sus, coordenou o Dance Temple e co-dirigiu com Darya Efrat, a performance-trajeto Ilhas Suspensas, ambos para o Festival dos Canais (Aveiro), e criou o solo CERN, apresentado em Águeda e Marraquexe. Como intérprete participou em NKISI de Gil Mac, Time Capsule na JAB/Croácia, Serei/Afrodiaspórica de Dori Nigro, Eco_Movements de Plastic Art Performance Collective (Romênia), Un Enclos (pour l’impératrice) de Charles Cardin-Bourbeau, Feijoada de Calixto Neto, e no projeto Greenhouse com Mónica de Miranda. Em coprodução com o Festival DDD 2024, estreou HENDA I XALA, parte do projeto-maior Confluências, em homenagem ao seu pai Mário Calixto (1960-1996), bailarino e coreógrafo.

    Fotografia: Tiago Rodriguez
  • Sábado, 7 de junho, às 15 horas

    Visitas guiadas às exposições

    Neste sábado, será feita uma visita guiada às exposições patentes na Galeria Municipal do Porto: 
    Escarlate Profundo, Rubi Gritante - The Freestanding Joys, de Pauline Curnier Jardin
    Profundidade de Campo, de Mónica de Miranda
    Forma Primeira, de Francisco Pedro Oliveira
    Participação gratuita.
  • Junta-te ao coletivo!

    0.0 Sê ping!

    Se tens entre 16 e 22 anos e queres participar nas atividades da Galeria, percorrer os espaços de arte na cidade, ou frequentar workshops orientados por diferentes artistas e pensadores, basta enviares um mail para galeriamunicipal@agoraporto.pt. 
    O coletivo PINGs! aceita candidaturas em permanência.
  • Em contínuo

    Exodus para escolas

    Para participar no Exodus podem inscrever-se todas as turmas interessadas, através do e-mail galeriamunicipal@agoraporto.pt.
    Todos os percursos são realizados a pé. 
    Local de encontro a definir.
     
    Quinta e sexta, 10-13h e 14-18h. Duração: 120min
  • Visitas-Pavão às Exposições

    Visitas-Pavão às Exposições

    Para participar nas Visitas-Pavão podem inscrever-se todas as turmas interessadas, através do e-mail galeriamunicipal@agoraporto.pt.
    Quartas, quintas e sextas-feiras, das 10 às 13 horas e das 14 às 18 horas.
     
    Duração: 90 min. 

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