Histórico 2023
09.12.2023 – 10.03.2024
Norte Silvestre e Agreste
Quais são os padrões meteorológicos, os mitos e histórias, os ritmos, cores e formas, os habitantes humanos e não-humanos que constituem o Noroeste Ibérico na sua realidade e ficção?
Querendo saber sobre os rituais e modos expressivos de pessoas, animais, plantas, elementos e minerais, fomos em busca das raízes, terminações e tentáculos do Noroeste Ibérico, tentando encontrar, conhecer e permanecer nos locais onde estes poderiam residir. Ao fazê-lo, consideramos o passado, mas acima de tudo enfrentamos o presente-futuro desses espaços concretos e imaginados entre mares, bosques e assentamentos. Norte Silvestre e Agreste é uma exposição que percorre caminhos e linhas de intensidade, forças centrífugas que nos levam para além do Porto, rumo àquelas supostas margens onde as permutas eclodem para descobrir e partilhar as referências, histórias, palavras e ligações a esses lugares com um longo passado e um futuro ainda mais longo.
Com
Alejandra Pombo Su, Cem Raios T’abram, Daniel Moreira e Rita Castro Neves, Diego Vites, Judith Adataberna, Lara e Noa Castro Lema, Lois Patiño, Mariana Barrote, Mariana Caló e Francisco Queimadela, Maruja Mallo, Óliver Laxe, Salvador Cidrás, Vicente Blanco, Von Calhau!
Curadoria de Filipa Ramos e Juan Luis Toboso.
16.09 – 19.11.2023
Dueto
Dueto foi um convite a duas artistas para compartilharem um mesmo espaço expositivo. Começou como uma proposta dirigida a uma jovem artista do Porto para pensar num artista com quem gostaria de partilhar uma exposição. Recordando o impacto que a exposição no Museu de Serralves teve no seu processo de investigação, Maria Paz convidou Joan Jonas a partilhar o espaço expositivo da Galeria Municipal do Porto.
Neste intercâmbio transatlântico de gerações, com curadoria de Filipa Ramos, as duas artistas revelaram as suas investigações comuns em formas, cores e materiais.
17.06 — 27.08.2023
Prémio Paulo Cunha e Silva
Criado pela Câmara Municipal do Porto em homenagem ao antigo Vereador da Cultura Paulo Cunha e Silva (1962–2015), figura central da vida artística da cidade, o prémio, que se realiza de dois em dois anos, reconhece o talento das novas gerações de artistas nacionais e internacionais.
A edição deste ano reforçou o compromisso do Prémio em promover a criação e o intercâmbio cultural ao estabelecer uma parceria com três programas de residência artística reconhecidos internacionalmente. Arquipélago Centro de Artes em S. Miguel, Açores; Cove Park, na Costa Oeste da Escócia; e o Pivô, em São Paulo, receberão um dos três artistas premiados, escolhidos por um júri constituído por três membros.
Os selecionadores para a edição de 2023 do Prémio Paulo Cunha e Silva foram: a artista Ângela Ferreira, o diretor da Jan van Eyck Academie, Hicham Khalidi e a programadora cultural Tabitha Thorlu-Bangura.
As pessoas premiadas da edição de 2023 foram:
Marilú Mapengo Námoda, foi selecionada para a residência no Arquipélago – Centro de Artes Contemporâneas, nos Açores.
Luis M. S. Santos, escolhido para o espaço Cove Park, na Escócia.
Kent Chan, contemplado com uma residência na Pivô Arte e Pesquisa, no Brasil.
25.03 — 28.05 2023
Desejos Compulsivos - A Extração do Lítio e as Montanhas Rebeldes
Desejos Compulsivos - A Extração do Lítio e as Montanhas Rebeldes aborda a problemática existente entre extrativismo e exaustão, produtividade e burn-out, atravessando diferentes escalas. Com curadoria de Marina Otero Verzier, a exposição toma como ponto de partida os planos de extração de lítio em curso no Norte de Portugal e as lutas suportadas pelas comunidades locais, pelas suas vidas e direitos. Batalhas que enfatizam, no que tem sido descrito como "colonialismo verde", o desenvolvimento do "futuro da bioenergia", envolvem demasiadas vezes a expropriação de comunidades e a degradação de ecossistemas.
Enquanto a indústria mineira — e os desejos capitalistas — subjugam e exploram a montanha e os seus habitantes, tratando -os como recursos a extrair, a violência transforma-se numa força de sobrevivência para estas comunidades através de infraestruturas coletivas e rituais incorporados. Se a exploração mineira resulta na rutura social, ecológica e mental, estas práticas, juntamente com as expressões artísticas, quebram a ordem social para criar mundos opostos, fundindo o individual e o coletivo, o reino ancestral e as gerações futuras, o humano e mais que humano, desencadeando uma compreensão alternativa da energia.
19.01 – 19.02.2023
Derivas e Criaturas — Novas aquisições da Coleção Municipal de Arte
Mais de trinta obras ocuparam os dois pisos da Galeria Municipal do Porto durante Derivas e Criaturas, a primeira exposição do projeto Aquisições, que visa dinamizar a Coleção Municipal de Arte e valorizar o património artístico do Porto através da um programa anual de aquisição de obras de arte.