Galeria Municipal do PortoGaleria Municipal do Porto

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Prémio Paulo Cunha e Silva
Criado pela Câmara Municipal do Porto em homenagem ao antigo Vereador da Cultura Paulo Cunha e Silva (1962–2015), figura central da vida artística da cidade, o prémio, que se realiza de dois em dois anos, reconhece o talento das novas gerações de artistas nacionais e internacionais.
A edição deste ano reforça o compromisso do Prémio em promover a criação e o intercâmbio cultural ao estabelecer uma parceria com três programas de residência artística reconhecidos internacionalmente. Arquipélago Centro de Artes em S. Miguel, Açores; Cove Park, na Costa Oeste da Escócia; e o Pivô, em São Paulo, receberão um dos três artistas premiados, escolhidos por um júri constituído por três membros.
 
Os selecionadores para a edição de 2023 do Prémio Paulo Cunha e Silva são: a artista Ângela Ferreira, o diretor da Jan van Eyck Academie, Hicham Khalidi e a programadora cultural Tabitha Thorlu-Bangura.
 
Com: Euridice Zaituna KalaMarilú Mapengo Námoda e Luis M. S. Santos (nomeados por Ângela Ferreira); Rouzbeh AkhbariKent Chan Hira Nabi (nomeados por Hicham Khalidi) e Maren KarlsonMalik Nashad Sharpe (Marikiscrycrycry) e Eve Stainton (nomeados por Tabitha Thorlu-Bangura).

Design por Irina Pereira.

17.06 – 27.08.2023

Prémio Paulo Cunha e Silva

Declaração do júri da 3.ª edição do Prémio Paulo Cunha e Silva: Marie Hélène Pereira, Ciara Phillips, Letícia Ramos

"Gostaríamos de começar por expressar a nossa profunda gratidão pela oportunidade de conhecer e interagir com a obra artística de Rouzbeh Akhbari, Kent Chan, Euridice Zaituna Kala, Maren Karlson, Hira Nabi, Marilú Mapengo Námoda, Luis M. S. Santos, Malik Nashad Sharpe (Marikiscrycrycry) e Eve Stainton na Galeria Municipal do Porto. O Prémio de Arte Paulo Cunha e Silva é uma exposição enriquecedora que reúne um amplo leque de abordagens — da performance à instalação, gravura, pintura, escultura e imagem em movimento —, meios que revelam um conjunto alargado de preocupações temáticas. Os presentes e dolorosos efeitos do colonialismo, conjugados com reflexões sobre a crise climática, são linhas recorrentes exploradas através de narrativas pessoais, transformações corporais e a reformulação de cronologias para evocar tecnologias complexas. Enquanto júri deste prémio, foi uma experiência estimulante descobrir mais sobre as práticas de cada um destes artistas através do visionamento das suas obras no Porto.
 
Queremos também manifestar o nosso apreço pelo Prémio se centrar em apoiar as práticas dos artistas, possibilitando a continuação da investigação, assim como o desenvolvimento e a produção de novos trabalhos; com esse objetivo, fomos incumbidos da seleção de três artistas que irão completar residências nos seguintes centros culturais: Arquipélago — Centro de Artes Contemporâneas, em São Miguel, Açores; Cove Park, na costa oeste da Escócia; e Pivô Arte e Pesquisa, em São Paulo, Brasil. 
Baseámos a nossa escolha naquilo que vimos na Galeria Municipal do Porto, tendo em conta a trajetória de cada artista e o conhecimento do que cada espaço de residência artística tem para oferecer. Nesta perspetiva, temos o prazer de anunciar que: 
 
Marilú Mapengo Námoda foi premiada com uma residência no Arquipélago —Centro de Artes Contemporâneas;
Luis M. S. Santos foi premiado com uma residência em Cove Park;
Kent Chan foi premiado com uma residência no Pivô Arte e Pesquisa.
 
Sobre as pessoas premiadas:
 
A abordagem de Marilú Mapengo Námoda ao conhecimento da língua e às políticas de apagamento exercidas durante muito tempo no seu país natal, Moçambique, deixaram em nós uma forte impressão. Sabendo que as estruturas educativas coloniais se prolongaram nos sistemas contemporâneas de educação, mantendo viva essa opressão, acreditamos que é necessário dar mais espaço e atenção a um trabalho como este, para que possa investigar mais profundamente as formas como as línguas tradicionais e os saberes que contêm podem e devem constituir uma base para a aprendizagem. 
Memórias de uma língua de cão recebe os visitantes num espaço de obscuridade com um monte de terra, sobre o qual observamos imagens em movimento: um grupo de mulheres a trabalhar a terra, ao que se seguem imagens de Marilú jogando com as capacidades e as incapacidades da sua língua e boca para apenas engolir qualquer coisa que lhe seja apresentada; o ato natural de sufocar torna-se um ato político. A presença da terra remete para o enraizamento e uma forte fundamentação, mantendo-se firme contra o apagamento dos saberes que mantiveram o echuwabo como língua e as comunidades bantu durante muitas gerações antes da chegada dos opressores estrangeiros. O cheiro da terra, os contornos da boca, tudo cria uma experiência visceral em relação ao tema — isto é, a repressão da língua pela força. O trabalho de Marilú conduz-nos a um estado de desconforto. Desencadeia uma reação no espectador e consegue transmitir com sucesso o performático através da escultura/instalação. 
 
O que significaria continuar um trabalho como este na residência do Arquipélago — Centro de Artes Contemporâneas, em São Miguel, nos Açores?
 
O programa de residência artística do Arquipélago dá uma grande importância à necessidade das sociedades contemporâneas de estarem em permanente reflexão, dadas as alterações constantes que as pessoas enfrentam a nível político, geopolítico, económico, financeiro, social, cultural e tecnológico. Acreditamos que este encontro com a artista Marilú Mapengo Námoda irá contribuir para o surgimento de reflexões críticas sobre o papel do artista e, de um modo geral, daqueles que praticam arte na transformação da sociedade. O Arquipélago desenvolveu um conjunto de programas e estruturas que permitem que os artistas em residência tenham a oportunidade de estabelecer contactos com as comunidades locais, escolas, associações de mulheres e não-binárias, de modo a aprender e criar em conjunto.
 
As intrigantes e lúdicas esculturas de três pernas de Luis M. S. Santos Void (2022) e Fragments of Being #1 (2023) revelaram-nos de imediato uma prática centrada na investigação material imaginativa e exploratória. Madeira esculpida e pintada, cerâmica, ferro, palha e correias associam aquilo materiais encontrados com partes que foram cuidadosamente elaboradas, criando configurações  que parecem em parte celebratórias e em parte conflituosas — seguras de si, mas também em turbilhão. Desta forma captam parte da essência do que significa estar vivo no momento presente. Uma inquietude persistente emana da escultura de Santos TV Contraption (2022), apresentada como parte deste trio intitulado All of this always happens simultaneously. Nesta peça, uma cabeça inclinada paira sobre um monitor de televisão que lhe ilumina o rosto à medida que animações digitais de si própria e dos seus associados vão passando no ecrã. Como está esta fascinada cabeça humana a processar a tradução de uma escultura tridimensional para um avatar animado que se move pelo espaço digital? Será alguma vez capaz de levantar a cabeça deste ciclo autorreflexivo? Este grupo de esculturas de Santos — um trabalho cheio de pathos e de humor — abre inteligentemente um espaço crítico para refletir sobre os dilemas ambíguos e antagónicos em que atualmente vivemos. Apreciámos profundamente a acessibilidade do trabalho de Santos e reagimos tanto à sua intriga material como à sua dimensão conceptual.
 
Com tudo isto em mente, atribuímos a Luis M. S. Santos a residência em Cove Park, na costa oeste da Escócia. Situado na encosta de uma colina em frente de Loch Long, Cove Park é um centro de residências internacional que apoia a produção da arte contemporânea sob todas as formas e destinado a artistas em todas as fases das suas carreiras. Muitos escritores, artistas e músicos conhecidos e consagrados usaram o seu tempo em Cove Park para desenvolver o seu trabalho no silêncio dos seus estúdios, mas com a vantagem de estarem rodeados por uma comunidade de condiscípulos e praticantes da mesma arte. Outra vantagem potencial é a oportunidade para interagir com a dinâmica cena artística de Glasgow, não muito distante. Esperamos pois que esta experiência de Santos se possa traduzir numa ocasião para as suas peças serem vistas em novos contextos. 
 
Kent Chan apresenta-nos um futuro em que o museu é constituído pela simbiose entre arqueologia, pensamento ancestral e máquinas criadas pela humanidade. São simulacros de microclimas nos quais corpo e natureza são parte do mesmo sistema, como uma prótese. Para além dos debates contemporâneos sobre tradições, clima e natureza, as narrativas fictícias de Chan dialogam com a imaginação tropical. De uma forma também híbrida, essas narrativas exploram o contexto, as políticas e a estética do calor e do aquecimento.
As peças Warm Fronts e Future Tropics propõem uma fusão entre passado e futuro em que a tecnologia, os seres humanos e a natureza são um corpo único, como um ciborgue. 
Diz-me frequentemente que as plantas não podem fugir, têm de se adaptar. Algumas aprofundam as suas raízes, esperando um tempo mais benéfico, outras disseminam as suas sementes para procriar, ampliam os seus ramos até ao chão para criar novas raízes, outras simplesmente voam. Na ficção Future Tropics, estas eternas migrantes procuram novos microclimas, vagueando interminavelmente no oceano sem conseguir tocar terra. Uma metáfora do futuro incerto. Onde iremos desembarcar?
 
“Ter o privilégio de desembarcar. Estamos aqui, mas vamos constantemente para outro lugar.” (Kent Chan, Future Tropics, 2022) *
 
Pivô é um espaço cultural no centro de São Paulo, o segundo maior de toda a América do Sul, localizado num microclima específico no triângulo formado pelas ruas Ipiranga, Consolação e São Luiz, no bairro República. Imaginamos que, no Pivô, Kent Chan fará certamente parte da diversidade de saberes sobre a paisagem urbana tropical, interagindo com os artistas residentes de diferentes partes, referências e contextos do Brasil.
 
Felicitamos todos os artistas nomeados para o Prémio de Arte Paulo Cunha e Silva e desejamos a Marilú Mapengo Námoda, Luis M.S. Santos e Kent Chan todo o sucesso nas suas residências."
 
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17 de junho, às 18 horas

Inauguração: Prémio Paulo Cunha e Silva

No sábado, dia 17 de junho, a Galeria Municipal do Porto abriu portas para inaugurar a exposição resultante da terceira edição do Prémio Paulo Cunha e Silva. 
 
O projeto expositivo, que tem vindo a reforçar o intercâmbio cultural e a criação artística contemporânea, ocupa os dois pisos do espaço da Galeria com obras de nove artistas de diferentes contextos, experiências e origens.
 
Entre os meses de junho e julho, será apresentado um programa público dedicado à obra de cada artista.
Fotografia: Renato Cruz Santos
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Nomeações de Ângela Ferreira

Euridice Zaituna Kala, Marilú Mapengo Námoda e Luis M. S. Santos

Zaituna, aka Euridice Kala, (n. Moçambique, vive em Paris) é artista visual e tem vindo a destacar na sua prática a multiplicidade de narrativas dentro de períodos históricos e das relações sociais, usando como ponto de partida o seu país – perspetivando o que Léopold Sédar Senghor chamou de "reino da infância" –, que está no centro das suas reflexões. O seu trabalho, que se concentra em metamorfoses, manipulações e adaptações da história, assume a forma de instalações, performances, imagens, objectos e livros.
 

Marilú Mapengo Námoda (n. Moçambique, vive em Maputo) é artista e ativista que se tem vindo a debruçar sobre as políticas para novos futuros. Na sua investigação, questiona a possibilidade do Amor como ferramenta política de cura para a ferida colonial, nas suas múltiplas expressões: do racismo, ao machismo, classismo entre outras. Námoda tem explorado formatos e meios híbridos, permitindo uma maior abertura da partilha artística, para além da mostra institucional. Cruza áreas e linguagens diversas, como a Performance, Astrologia animista, Storytelling, Escrita simbólica Bantu, rituais de cura e workshops pós-ativistas.
 

Luis M. S. Santos (n. Moçambique, vive em Maputo) é artista escultor que concebe as suas peças como entidades vivas, habitantes de lugares naturais e inóspitos, longe da sociedade. O contexto social e cultural tem servido como base para pensar a desarmonia entre humano e natureza, materializado através de formas, texturas, cores e matérias constrastantes, enriquecidas por jogos de ritmo, quebra e fluidez.

Ângela Ferreira é formada em Escultura pela Michaelis School of Fine Arts da Universidade de Cape Town, África do Sul, em 1983. Desde 2003 é professora assistente na Faculdade de Belas Artes de Lisboa. 
 
Artista de dupla nacionalidade portuguesa e moçambicana, o seu trabalho detém-se largamente na exploração das relações interculturais e identitárias entre o mundo ocidental e o mundo africano. Do formalismo que explora nas suas primeiras esculturas, a artista evolui para trabalhos marcados pela confrontação de objectos, memórias e arquiteturas, recorrendo à fotografia, ao vídeo e à instalação, meios que lhe permitem desenvolver conceptualmente uma reflexão sobre os modelos estéticos e culturais modernistas e a sua leitura teórica e histórica. 
 
Em 1995 foi galardoada com o Prémio de Escultura na Bienal das Caldas da Rainha. Foi a representante de Portugal na Bienal de Veneza de 2007 com a obra Maison Tropicale. Esteve também presente nas Bienais de Istambul (1999), São Paulo (2008) e Bucareste (2010). O seu trabalho tem sido apresentado em inúmeras exposições nacionais e internacionais e está representada em diversas coleções públicas e privadas em todo o mundo. 
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Nomeações de Hicham Khalidi

Rouzbeh Akhbari, Kent Chan e Hira Nabi

Rouzbeh Akhbari (n. Irão, vive em Lisboa) trabalha com vídeoinstalação e filme. A sua prática assenta na investigação e existe normalmente nas intersecções entre o storytelling, a ecologia política, os estudos críticos de fronteiras e a geografia humana. Através de um exame delicado das violências e intimidades que ocorrem nas fronteiras da experiência vivida e das histórias construídas, Akhbari descobre as minúcias do poder que organizam e regem o mundo à nossa volta.

Kent Chan (n. Singapura, vive entre Amesterdão e Singapura) é artista, curador e cineasta. A sua prática gira em torno dos encontros com a arte, a ficção e o cinema, formando uma triarquia de práticas porosas na forma, no conteúdo e no contexto. Interessa-se particularmente pelo imaginário tropical, pelas relações passadas e futuras entre calor e arte e pela contestação dos legados da modernidade como epistemologia, por excelência. As obras e práticas de outrem constituem frequentemente o locus dos seus trabalhos, que têm tomado a forma de filmes, textos, conversas e exposições.
 
Hira Nabi (n. Paquistão, vive em Maastricht) é cineasta e artista visual paquistanesa que utiliza imagens em movimento, textos, instalações e gravuras para reflectir sobre ecologias vulneráveis, condições de trabalho, memórias e temporalidade. No seu trabalho, o testemunho é um acto carregado de possibilidades radicais e que encerra um imenso potencial de responsabilidade e amor colectivos.
Hicham Khalidi é atualmente o director da Jan Van Eyck Academie em Maastricht, tendo anteriormente sido curador associado da Lafayette Anticipations (Fondation d'entreprise Galeries Lafayette) em Paris. 
 
Desempenhou funções de comissário nas áreas de belas artes, design e moda. No período de 2013-15, foi responsável pela programação de exposições e pelo Festival Artefact na STUK House for Dance, Image and Sound em Leuven, Bélgica. De 2003 a 2011, foi director artístico e geral do TAG, instituto de arte contemporânea e música em Haia, nos Países Baixos. 
 
Khalidi foi o curador da exposição colectiva ACT II na Bienal de Beirute Sharjah em 2017, trabalhou como consultor cultural na Bienal de Sydney em 2016 e foi curador-chefe da Bienal de Marraquexe em 2014. 
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Nomeações de Tabitha Thorlu-Bangura

Maren Karlson, Malik Nashad Sharpe e Eve Stainton

Maren Karlson (n. Alemanha, vive em Los Angeles) é artista visual que tem vindo a materializar a sua prática através do desenho e da pintura. As suas obras habitam a intersecção entre realidade e fantasia, cruzando camadas de perceção, num questionamento permanente que trespassa universos cósmicos e psicadélicos.
 
Malik Nashad Sharpe, também conhecido como Marikiscrycrycry (n. EUA, vive em Londres), é artista e coreógrafo conhecido pelas suas obras provocadoras e formalmente envolventes que abordam temas como a violência, a alienação, o horror, a melancolia e o horizonte.
 
Eve Stainton (n. Reino Unido, vive em Londres) interessa-se pela política da presença queer não codificável e pelas suas intersecções com etnia e classe. Cria mundos performativos multidisciplinares que contêm práticas de movimento, colagem digital, aço soldado e outras forças invisíveis como ondas/imaginação/drama, muitas vezes psicadélicas e em confronto. Interessa-se pela coocorrência como forma de desvendar o pensamento essencialista, com a intenção de criar entendimentos mais expansivos da identidade lésbica, do não-género/variante e das percepções do "real".
Tabitha Thorlu-Bangura é programadora cultural de Londres. É fundadora da plataforma interdisciplinar Sabi Arts e, durante a última década, supervisionou a programação criativa e radiofónica e os eventos da NTS, uma plataforma de música e rádio internacionalmente famosa. Nascida em Freetown, criada em Walworth e moldada por várias cidades europeias, é uma figura-chave na cena musical londrina e uma feroz defensora de artistas emergentes em todo o mundo.   
  
Ao longo de mais de dez anos de trabalho na música e nas artes visuais, tem colaborado estreitamente com instituições como o ICA, a Tate Modern, o Barbican e as Serpentine Galleries, programando e produzindo uma variedade de eventos audiovisuais, tanto em nome da NTS como de forma independente. Foi curadora residente nos Somerset House Studios e programou festivais de música em vários locais de Londres. 
  
Mais recentemente, a sua capacidade para a prática artística interdisciplinar voltou-se para a supervisão e direcção musical, trabalhando para criar a paisagem sonora de The African Desperate, a primeira longa-metragem da artista Martine Syms, entre outros projectos. Apresenta um programa de rádio mensal ecléctico na NTS e também é DJ sob o nome TTB em clubes e locais de actuação ao vivo com ideias inovadoras no Reino Unido e na Europa.

Programa Público

9x9 - Narrativas Possíveis

Durante o período da exposição foi desenhado um programa público que consistirá em nove visitas que se debruçarão sobre as obras de cada uma das pessoas participantes, refletindo nas suas narrativas possíveis. 
 
Este programa será apresentado às terças e quintas-feiras, pelas 18 horas, pela equipa artística da Galeria, com o seguinte calendário:
 
  • 20 de junho: Kent Chan 
  • 27 de junho: Luis M. S. Santos 
  • 04 de julho: Eve Staiton 
  • 06 de julho: Marilú Mapengo Námoda 
  • 11 de julho: Hira Nabi 
  • 13 de julho: Euridice Zaituna Kala 
  • 18 de julho: Malik Nashad Sharpe (Marikiscrycrycry) 
  • 25 de julho: Maren Karlson 
  • 27 de julho: Rouzbeh Akhbari


Para além destas, as habituais visitas guiadas à exposição decorrerão no primeiro sábado de cada mês, nos dias 1 de julho e 5 de agosto, às 16h00.
 
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Visita guiada | Terça-feira, 20 de junho, às 18 horas

9x9, Narrativas Possíveis: Kent Chan

Durante o período da exposição foram desenhadadas nove visitas que se debruçarão sobre as obras de cada uma das pessoas participantes.
 
A primeira sessão foi focada nas obras 𝘍𝘶𝘵𝘶𝘳𝘦 𝘛𝘳𝘰𝘱𝘪𝘤𝘴 e 𝘞𝘢𝘳𝘮 𝘍𝘳𝘰𝘯𝘵𝘴, de Kent Chan.
Entrada gratuita.

Fotografia: Renato Cruz Santos
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Visita guiada | terça-feira, 27 de junho, às 18 horas

9x9, Narrativas Possíveis: Luis M. S. Santos

A segunda sessão centrou-se na obra 𝘍𝘳𝘢𝘨𝘮𝘦𝘯𝘵𝘰𝘴 𝘥𝘦 𝘚𝘦𝘳 #1, 𝘝𝘰𝘪𝘥 & 𝘛𝘝 𝘊𝘰𝘯𝘵𝘳𝘢𝘱𝘵𝘪𝘰𝘯, de Luis M. S. Santos.
Entrada gratuita.

Fotografia: Renato Cruz Santos

Sábado, 1 de julho, às 16 horas

Visitas guiadas à exposição

A Galeria Municipal do Porto realiza uma visita guiada às exposições no primeiro sábado de cada mês.
Entrada gratuita.
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Visita guiada | Terça-feira, 4 de julho, às 18 horas

9x9, Narrativas Possíveis: Eve Stainton

 A segunda sessão focou-se na obra 𝘋𝘺𝘬𝘦𝘨𝘦𝘪𝘴𝘵 𝘙𝘦𝘮𝘢𝘪𝘯𝘴 𝘢𝘯𝘥 𝘚𝘵𝘦𝘦𝘭 𝘚𝘦𝘯𝘵𝘦𝘯𝘤𝘦𝘴, de Eve Stainton.
Entrada gratuita.

Fotografia: Renato Cruz Santos
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Visita guiada | Quinta-feira, 6 de Julho, às 18 horas

9x9, Narrativas Possíveis: Marilú Mapengo Námoda

 A quarta sessão será focada na obra 𝘔𝘦𝘮𝘰́𝘳𝘪𝘢𝘴 𝘥𝘦 𝘶𝘮𝘢 𝘓𝘪́𝘯𝘨𝘶𝘢 𝘥𝘦 𝘊𝘢̃𝘰, de Marilú Mapengo Námoda.
Entrada gratuita.

Fotografia: Renato Cruz Santos
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Visita guiada | Terça-feira, 11 de julho, às 18 horas

9x9, Narrativas Possíveis: Hira Nabi

A quinta sessão será focada na obra 𝘏𝘰𝘸 𝘵𝘰 𝘓𝘰𝘷𝘦 𝘢 𝘛𝘳𝘦𝘦 & 𝘞𝘪𝘭𝘥 𝘌𝘯𝘤𝘰𝘶𝘯𝘵𝘦𝘳, de Hira Nabi.
Entrada gratuita.

Fotografia: Renato Cruz Santos

Visita guiada | Quinta-feira, 13 de julho, às 18 horas

9x9, Narrativas Possíveis: Euridice Zaituna Kala

A sexta sessão será focada na obra 𝑇𝑤𝑒𝑟𝑘𝑖𝑛𝑔 𝑀𝑎𝑟𝑖𝑒: 𝐿𝑎 𝐷𝑎𝑛𝑠𝑒 𝐸𝑛𝑡𝑟𝑒 𝐽𝑜𝑠𝑒́𝑝ℎ𝑖𝑛𝑒 𝐵. 𝑒𝑡 𝑀𝑎𝑟𝑖𝑎 𝑉 & 𝐽𝑒 𝑆𝑢𝑖𝑠 𝐿'𝑎𝑟𝑐ℎ𝑖𝑣𝑒/𝐼, 𝑇ℎ𝑒 𝐴𝑟𝑐ℎ𝑖𝑣𝑒, de Euridice Zaituna Kala.
Entrada gratuita.

Fotografia: Renato Cruz Santos

Visita guiada | Terça-feira, 18 de julho, às 18 horas

9x9, Narrativas Possíveis: Malik Nashad Sharpe (Marikiscrycrycry)

A sétima sessão será focada na obra 𝘏𝘦'𝘴 𝘋𝘦𝘢𝘥, de Malik Nashad Sharpe (Marikiscrycrycry).
Entrada gratuita.

Fotografia: Renato Cruz Santos

Visita guiada | Terça-feira, 25 de julho, às 18 horas

9x9, Narrativas Possíveis: Maren Karlson

A oitava sessão será focada nas obras 𝘓𝘶𝘮𝘦𝘯, 𝘝𝘢𝘨𝘶𝘴 (𝘛𝘩𝘦 𝘞𝘩𝘦𝘦𝘭𝘴 𝘔𝘺 𝘔𝘢𝘴𝘵𝘦𝘳𝘴) & 𝘊𝘺𝘱𝘩𝘦𝘳, de Maren Karlson.
Entrada gratuita.

Visita guiada | Quinta-feira, 27 de julho, às 18 horas

9x9, Narrativas Possíveis: Rouzbeh Akhbari

A sétima sessão será focada na obra 𝘗𝘰𝘳 𝘴𝘦𝘳 𝘢 𝘛𝘦𝘳𝘳𝘢 𝘮𝘶𝘪𝘵𝘰 𝘊𝘢𝘭𝘮𝘰𝘴𝘢, de Rouzbeh Akhbari.
Entrada gratuita.

Fotografia: Renato Cruz Santos

Sábado, 5 de agosto, às 16 horas

Visitas guiadas à exposição

A Galeria Municipal do Porto realiza uma visita guiada às exposições no primeiro sábado de cada mês.
Entrada gratuita.

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