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Open call para residência artística
Open call para residência artística
No âmbito do protocolo iniciado em 2022 com o Centre de Création Contemporaine Olivier Debré (CCCOD), a Galeria Municipal do Porto (GMP) lança agora uma convocatória para artistas residentes no Porto, cujas linhas de trabalho se situem no domínio das artes visuais, com vista à realização de uma residência de investigação, a decorrer em 2024 neste centro parceiro localizado em Tours, França.
Centre de Creation Contemporaine Olivier Debre, França
[Candidaturas encerradas] Open call: 25.09 – 30.10.2023
Já abriu o prazo para apresentação de candidaturas à nova residência no CCCOD.
Todas as propostas deverão ser submetidas até às 17h59, do dia 30 de outubro de 2023, através do e-mail da GMP (galeriamunicipal@agoraporto.pt), cumprindo com todos os requisitos detalhados no regulamento do concurso disponível aqui.
A residência será atribuída mediante avaliação das candidaturas, por um júri de quatro elementos, composto por um membro da GMP, um membro do CCCOD e uma pessoa convidada por cada instituição.
Centre de Creation Contemporaine Olivier Debre, França
Maíra Mafra é a artista selecionada para a residência CCCOD
Maíra Mafra é a artista vencedora da Open Call lançado pela Galeria Municipal do Porto para a realização da residência artística no Centre de Création Contemporaine Olivier Debré (CCCOD). Com início a 1 de maio de 2024, Maíra Mafra realizará uma residência de investigação, durante dois meses, neste centro parceiro localizado em Tours, França.
Nas palavras da artista: “Nas práticas do habitar, humanos e as outras formas de vida, todos nós retiramos do ambiente a matéria-prima de nossa subsistência. Não há separação entre organismo e ambiente, diz Tim Ingold. Como podemos nos relacionar com as outras espécies, apesar de uma divisão (hierarquizante e até inimizante) sustentada pelas ciências modernas? Essas reflexões mobilizam uma pesquisa sobre relações entre seres vivos e seus habitáculos no ambiente urbano. Este, fruto de industrialização, urbanismo e higienismo modernos, em função dos quais foram definidas formas de controle sobre as espécies: desde a unidade mínima de habitação até o controle de pragas. Para elaborar tais questões, lanço mão da observação, da especulação e da fabulação sobre sistemas construtivos humanos e não humanos na cidade de Tours.”