30.11.2016 - 05.02.2017
EYES WIDE OPEN! 100 ANOS DE FOTOGRAFIA LEICA
Objeto canónico, fetiche, parte do nosso imaginário coletivo, a máquina Leica (o nome surge da contração das palavras "Leitz" e "Camera") esteve na origem de algumas das mais consistentes carreiras na área da fotografia profissional – do fotojornalismo à fotografia documental, sem esquecer o domínio artístico. São essas imagens que esta exposição permite descobrir, através de um verdadeiro relato histórico de 100 anos de cultura visual.
Eyes wide open! 100 anos de fotografia Leica, organizada pela Câmara Municipal do Porto com curadoria de Hans-Michael Koetzle, explora aspetos cruciais da prática e da teoria fotográfica: da evolução tecnológica e estética às preocupações éticas e deontológicas, passando pelas mais livres expressões de artistas.
Dividida em treze núcleos, um deles dedicado à Leica em Portugal, a exposição aborda a forma como o formato de 35mm transformou o olhar fotográfico no contexto da história da arte e da cultura, os efeitos da miniaturização da fotografia no trabalho criativo de amadores, artistas e fotojornalistas e, sobretudo, como a linguagem visual se alterou ao longo das décadas e, com ela, a nossa perceção do mundo.
02.09 — 13.11.2016
100 TESOUROS DA BIBLIOTECA PÚBLICA MUNICIPAL DO PORTO
Com curadoria de Fernando Pinto do Amaral, a exposição é organizada em doze núcleos temáticos e cronológicos, dando a conhecer uma larga dezenas de obras impressas, incluindo alguns incunábulos do século XV, códices medievais, mapas, litografias, e muitas outras obras absolutamente inesquecíveis, que começam num documento visigótico anterior à nacionalidade e com mais de 1000 anos, passando por duas magníficas edições d´Os Lusíadas, pelo Foral da Cidade do Porto, pelo primeiro tratado de arquitetura português, pela Anatomia de Vesálio, pelo Roteiro da Primeira Viagem de Vasco da Gama à Índia, ou por diversos manuscritos autografados de Almeida Garrett, Alexandre Herculano, Camilo Castelo Branco, Maria Browne, Júlio Dinis, António Nobre, Eugénio de Andrade, Fernando Pessoa, Agustina Bessa-Luís, entre tantos outros.
30.06 — 21.08.2016
PIGS
A sigla utilizada como título fornece o pretexto para um rápido retrato do que está a acontecer e para trazer à luz do dia alguns dos relatos interrelacionados oferecidos pela diversidade de camadas ocultas sob a crise e as atuais circunstâncias.
PIGS fala irónica e subversivamente sobre as implicações sociopolíticas da crise e as suas raízes culturais: um relato de dentro da Europa, repleto de paradoxos, sobre uma ideia pan-europeia fraturada e aquilo que a falsa construção desta ideia significa para os quatro países em questão.
12.03 — 22.05.2016
P. - UMA HOMENAGEM A PAULO CUNHA E SILVA, POR EXTENSO
A mostra de homenagem ao antigo vereador da Cultura da Câmara do Porto articula o seu discurso visual mediante dois eixos: partindo do documento, onde se evocao seu fulgurante percurso na área da cultura e do pensamento; complementando-se com propostas artísticas de autores que o acompanharam nas suas interpelações ao fenómeno estético como veículo fundamental de uma apreensão esclarecida da realidade.
“(…) Homenagear Paulo Cunha e Silva através de uma exposição significa coerência e dificuldade. Significa saudade; também justiça e orgulho. Connosco, fica aquele sorriso que nunca o abandonou. Até o perdermos de vista. Ficam as suas ideias, a pairar, as de profundidade e as de superfície, que por vezes eram as mais profundas – tal como a pele, como dizia. E este ponto, tal como o do Porto, não pode por isso ser um ponto final; é um ponto de partida para algo maior, incontornavelmente indefinível; para uma vida que nunca abandonará a cidade e que a cidade jamais abandonará. Porque o seu último horizonte era o que ainda estava por fazer.”
Rui Moreira
Presidente da Câmara do Porto