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Azuis do nosso tempo
Azuis do nosso tempo
A instalação da Oficina Pedrêz, que ocupa o pátio em frente à Galeria Municipal do Porto, é composta por cinco bancos sobre rodas que convidam a quem nos visita a parar, olhar, tocar e descansar.
Estas esculturas funcionais, compostas por uma estrutura oval de aço, foram preenchidas com betão de cânhamo e carvão e cobertas por uma argamassa fina de cera e pigmento azul-cobalto. A cor desdobra-se em diferentes tonalidades e parece refletir o céu, mas também o mundo, em todas as suas dimensões.
Oficina Pedrêz
Azuis do nosso tempo
A dupla que assina o projeto, Matilde Cabral e Francisco Fonseca, pensou os diferentes azuis a partir de múltiplas leituras: do pensamento de Louis Kahn quando dizia que “uma praça não é mais do que uma fachada voltada para o céu”, passando pela referência aos objetos azuis que, sem explicação, resistiram aos incêndios de Maui, no Havai; podem até ler-se naquelas superfícies as massas continentais e oceanos que permeiam o planeta.