Rita Caldo
Assim no céu como na terra, de Rita Caldo, inaugura o novo espaço da Galeria Municipal do Porto. Localizado no Piso -1, no foyer do Auditório da Biblioteca Municipal Almeida Garrett, esta nova sala apresenta artistas em estreia no contexto institucional e funciona como uma espaço de experimentação, expandindo a capacidade da Galeria Municipal do Porto de abraçar e promover a diversidade de práticas que compõem o cenário artístico da cidade.
Curadoria de Patrícia Coelho.
26.10.2024 - 02.03.2025
Curadoria de Patrícia Coelho.
26.10.2024 - 02.03.2025

26.10
Assim no céu como na terra, de Rita Caldo
Licenciada em Artes Plásticas pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto e tendo como referência o trabalho de psicanalistas como Sigmund Freud e Donald Winnicott, a artista explora o modo como narrativa, espaço e figura geram um lugar imaginário.

Sábado, 2 de novembro, às 15 horas
Visita guiada à exposição
A Galeria Municipal do Porto realiza uma visita guiada às exposições no primeiro sábado de cada mês.

Sábado, 7 de dezembro, às 15 horas
Visita guiada à exposição
A Galeria Municipal do Porto realiza uma visita guiada às exposições no primeiro sábado de cada mês.

Sábado, 4 de janeiro, às 15 horas
Visita guiada à exposição
A Galeria Municipal do Porto realiza uma visita guiada às exposições no primeiro sábado de cada mês.

Sábado, 1 de fevereiro, às 16:30 horas
Visita guiada à exposição com Rita Caldo e Patrícia Coelho
A artista Rita Caldo, que apresenta "Assim na terra como no céu" na sala de exposições do piso -1, fará uma visita guiada à exposição, juntamente com a curadora do projeto, Patrícia Coelho.
Mais tarde, pelas 18 horas, acontece um concerto-performance por Crisálida.
Mais tarde, pelas 18 horas, acontece um concerto-performance por Crisálida.

Sábado, 1 de fevereiro, às 18 horas
Performance-Concerto por Crisálida
"Feelings. Where are my feelings? Pergunta a voz das almas não humanas que ulula nas ondas sonoras invisíveis e viaja na garupa do vento. Essa voz, pudéssemos nós aceder aos lugares ocultos nas sombrias reentrâncias da Natureza, ouvi-la-íamos na sua amplitude máxima, compreenderíamos que sons assim só se geram no calor da vida que vibra sossegadamente. Se penso nessa voz, guardo o fôlego para que nem o ar a entrar nos pulmões me distraia dela e dos sons metálicos que vêm embrulhados na densa seda macia desse timbre. Crisálida é a personagem que preconiza esta presença, que serve de canal de transmissão, de conexão, de criação destas faúlhas de sons que caem sobre as nossas cabeças cada vez que a ouvimos abrir-se, que é como quem diz, ouvimos e vemos performar. As suas melodias acedem ao nosso interior e pedem-nos que nos recordemos da bravura infantil da qual nos dotávamos para as brincadeiras de criança que nos levavam aos embriónicos esconderijos do jardim dos avós. É nesse movimento de fecho dos olhos que vemos as cores mais belas desenharem-se nas pálpebras e ouvimos a voz das almas não humanas que é o som do movimento das borboletas sábias, crisálidas iridescentes, que convocam a presença da terra, a húmida atmosfera do que não está ao sol, a aérea vibração do vento e todos os nossos pensamentos mais originais: eis o efeito desta crisálida em mim. O seu movimento é circular, hipnotiza-nos e embala-nos numa cadência musical que nos devolve a leveza emocional presente na tradição da canção oitentista do electro-pop francês e no subtil mistério dos picos nevados de Badalamenti."
Francisca Sousa Soares

Sábado, 22 de fevereiro, às 16 horas
Visitas guiadas às exposições
Excepcionalmente, as visitas guiadas às exposições no primeiro sábado de cada mês serão feitas no fim de semana anterior, às 16 horas.
Esta é a última oportunidade para conhecer mais a fundo as ideias por detrás dos projetos expositivos de Vivian Caccuri "Febre da Selva Elétrica", e Rita Caldo "Assim no céu como na terra".