Galeria Municipal do Porto
Desejos Compulsivos:
A Extração do Lítio e as Montanhas Rebeldes
25.03 - 28.05.2023
A Extração do Lítio e as Montanhas Rebeldes
25.03 - 28.05.2023
Desejos Compulsivos — A Extração do Lítio e as Montanhas Rebeldes aborda a problemática existente entre extrativismo e exaustão, produtividade e burn-out, atravessando diferentes escalas. Com curadoria de Marina Otero Verzier, a exposição toma como ponto de partida os planos de extração de lítio em curso no Norte de Portugal e as lutas suportadas pelas comunidades locais, pelas suas vidas e direitos. Batalhas que enfatizam, no que tem sido descrito como "colonialismo verde", o desenvolvimento do "futuro da bioenergia", envolvem demasiadas vezes a expropriação de comunidades e a degradação de ecossistemas.
Enquanto a indústria mineira — e os desejos capitalistas — subjugam e exploram a montanha e os seus habitantes, tratando-os como recursos a extrair, a violência transforma-se numa força de sobrevivência para estas comunidades através de infraestruturas coletivas e rituais incorporados. Se a exploração mineira resulta na rutura social, ecológica e mental, estas práticas, juntamente com as expressões artísticas, quebram a ordem social para criar mundos opostos, fundindo o individual e o coletivo, o reino ancestral e as gerações futuras, o humano e mais que humano, desencadeando uma compreensão alternativa da energia.
Curadoria de Marina Otero Verzier
Com
Amável Antão, Anastasia Kubrak, Carlos Irijalba, Giuliana Rosso, Grupo de Investigação Territorial (Antonio del Giudice, Godofredo Enes Pereira, Jacob Bolton, Mingxin Li, Tiago Patatas), Heitor Cramez, Isidro Rodrigues, Jonas Staal & Radha D’Souza, Jonathan Uliel Saldanha, Lara Almarcegui, Leanne Wijnsma, Lithium Triangle Research Studio + Nicolas Jaar, Maarten Vanden Eynde & Edmond Musasa, Medios Libres con la Gira Zapatista, Naomi Rincón Gallardo, Natalia de la Rubia Kozlowska, Orlando Vieira Francisco, Povo de Covas do Barroso & Paulo Carneiro, Susana Caló, Susana Soares Pinto, Tanguy Pitavy, Tomás Saraceno & Aerocene Foundation.
Música entre Espécies Companheiras
Maio - Novembro 2023
Maio - Novembro 2023
Música entre Espécies Companheiras é uma série de concertos concebidos e realizados para, e com, cães, os seus companheiros humanos e outras presenças mais-do-que-humanas que se queiram juntar a estas sessões. Inspirados no Manifesto das espécies companheiras de Donna J. Haraway e em estudos científicos sobre a inclinação dos cães para o som e a música, os concertos irão ter em conta as sensibilidades e capacidades auditivas únicas destes animais.
Curadoria de Lovers & Lollypops
Prémio Paulo Cunha e Silva
17.06-20.08.2023
17.06-20.08.2023
Criado pela Câmara Municipal do Porto em homenagem ao antigo Vereador da Cultura Paulo Cunha e Silva (1962-2015), figura central da vida artística da cidade, o prémio, que se realiza de dois em dois anos, reconhece o talento das novas gerações de artistas nacionais e internacionais. A edição deste ano reforça o compromisso do Prémio em promover a criação e o intercâmbio cultural ao estabelecer uma parceria com três programas de residência artística reconhecidos internacionalmente. Arquipélago Centro de Artes em S. Miguel, Açores; Cove Park, na costa oeste da Escócia; e o Pivô, em São Paulo, receberão um dos três artistas premiados, escolhidos por um júri constituído por três membros.
Os selecionadores para a edição de 2023 do Prémio Paulo Cunha e Silva são:
A artista Angela Ferreira, o diretor da Jan van Eyck Academie, Hicham Khalidi e a programadora cultural Tabitha Thorlu-Bandura.
Com
Euridice Kala, Márilu Namoda e Luis Santos (nomeados por Ângela Ferreira); Rouzbeh Akhbari, Kent Chan e Hira Nabi (nomeados por Hicham Khalidi) e Maren Karlson, Malik Nashad Sharpe - também conhecido como Marikiscrycryery- e Eve Stainton
A artista Angela Ferreira, o diretor da Jan van Eyck Academie, Hicham Khalidi e a programadora cultural Tabitha Thorlu-Bandura.
Com
Euridice Kala, Márilu Namoda e Luis Santos (nomeados por Ângela Ferreira); Rouzbeh Akhbari, Kent Chan e Hira Nabi (nomeados por Hicham Khalidi) e Maren Karlson, Malik Nashad Sharpe - também conhecido como Marikiscrycryery- e Eve Stainton
Dueto
Maria Paz e Joan Jonas
16.09 – 19.11.2023
Maria Paz e Joan Jonas
16.09 – 19.11.2023
Dueto é um convite a duas artistas para compartilharem um mesmo espaço expositivo. Começou como uma proposta dirigida a uma jovem artista do Porto para pensar num artista com quem gostaria de partilhar uma exposição. Recordando o impacto que a exposição no Museu de Serralves teve no seu processo de investigação, Maria Paz convidou Joan Jonas a partilhar o espaço expositivo da Galeria Municipal do Porto. Neste intercâmbio transatlântico de gerações, as duas artistas revelarão as suas investigações comuns em formas, cores e materiais.
Curadoria de Filipa Ramos
Norte Silvestre e Agreste
09.12.2023 – 10.03.2024
09.12.2023 – 10.03.2024
Quais são os padrões meteorológicos, os mitos e histórias, os ritmos, cores e formas, os habitantes humanos e não-humanos que constituem o Noroeste Ibérico na sua realidade e ficção?
Querendo saber sobre os rituais e modos expressivos de pessoas, animais, plantas, elementos e minerais, fomos em busca das raízes, terminações e tentáculos do Noroeste Ibérico, tentando encontrar, conhecer e permanecer nos locais onde estes poderiam residir. Ao fazê-lo, consideramos o passado, mas acima de tudo enfrentamos o presente-futuro desses espaços concretos e imaginados entre mares, bosques e assentamentos. Norte Silvestre e Agreste é uma exposição que percorre caminhos e linhas de intensidade, forças centrífugas que nos levam para além do Porto, rumo àquelas supostas margens onde as permutas eclodem para descobrir e partilhar as referências, histórias, palavras e ligações a esses lugares com um longo passado e um futuro ainda mais longo.
Querendo saber sobre os rituais e modos expressivos de pessoas, animais, plantas, elementos e minerais, fomos em busca das raízes, terminações e tentáculos do Noroeste Ibérico, tentando encontrar, conhecer e permanecer nos locais onde estes poderiam residir. Ao fazê-lo, consideramos o passado, mas acima de tudo enfrentamos o presente-futuro desses espaços concretos e imaginados entre mares, bosques e assentamentos. Norte Silvestre e Agreste é uma exposição que percorre caminhos e linhas de intensidade, forças centrífugas que nos levam para além do Porto, rumo àquelas supostas margens onde as permutas eclodem para descobrir e partilhar as referências, histórias, palavras e ligações a esses lugares com um longo passado e um futuro ainda mais longo.
Curadoria de Filipa Ramos e Juan Luis Toboso
-
Sábado, 11 de maio, das 15 às 18 horas
0.3 Percurso Exodus para pings!, com Flor e Daniel Sá
Em 2021 foi lançada uma petição pública, hoje desativada, que questionava o Plano do Diretor Municipal da Câmara Municipal do Porto e debatia novos usos de alguns terrenos na zona de Paranhos — Arca d'Água. Um desses vazios urbanos, em contrapartida muito cheio de vida não-humana, popularizou-se como “A Charca de Salgueiros”. Microrganismos e uma grande variedade de espécies vegetais e animais vivem aqui, num limbo muito interessante de visitar e discutir.Um estádio, um shopping ou piscinas de pólo aquático foram alguns dos desejos apresentados pelo centenário Sport Clube Salgueiros.Neste percurso, orientado por Flor e Daniel Sá, vamos discutir o papel da arte na discussão do espaço público e aprender sobre burocracia, comunidade, desobediência e intervenção, reflectindo sobre processo e erro ao tentar navegar os temperamentos políticos de uma cidade.Flor é artista a viver atualmente no Porto. Os seus estudos académicos cruzam a arte, a tecnologia e a cultura dos sentidos, com os quais cria, em diferentes colectivos, ambientes imersivos e multi-sensoriais. Desenvolveu uma dissertação e performance sobre o cheiro e a sua cultura, estimulando curiosidades em diversos acontecimentos. Sintetiza vídeo e luz para espectáculos. Manifesta-se politicamente através da escrita e da arte, com foco nos temas da ecologia e solidão, desde uma perspectiva cuír. girlflux.xyz
Daniel Sá parte do estudo em Arquitectura no Porto, pautado por um desvio determinante pela Cidade do México, percurso que encerra com uma dissertação-ensaio sobre a queda do muro. A sua prática de exploração artística transporta vestígios desse lugar e sedimenta-se no regresso, integrado no estúdio Broca 501, aqui expondo ciclos de instalação cujas peças se debruçavam sobre a fractura. É membro integrante do Túnel, espaço colectivo auto-gerido, onde atua nas áreas de instalação, desenho, escrita e tatuagem, ao abrigo do nome Aguardente. Risca compulsivamente na expectativa de que algo se rache. aguardente.rip -
Sexta-feira, 17 de maio, às 19h00
Santa Barba, paisagem imaginária - Performance por Paulo Pinto
Exaltando um dos seus alter egos, Paulo Pinto convoca através de uma performance híbrida a poesia, as artes cénicas e musicais.
Carregada de referências da cultura popular do Brasil e identidades religiosas, a peça é um espelho de emoções autobiográficas sobre felicidade, perda, luto... "Uma partilha sensível para desabusar silêncios e embalar sua criança vi(ol)ada."Paulo Pinto (Juazeiro do Norte, 1972) é artista multidisciplinar não binário, performer, poeta, arte/educador, arte/terapeuta, psicólogo e professor. Faz investigação no Pós-Doutoramento em Arte Contemporânea da Universidade de Coimbra; doutorou-se em Educação Artística pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto; é Mestre em Psicologia e licenciou-se em Artes Plásticas e em Teatro.
Créditos da imagem:
Santa Barba
Dori Nigro -
Sábado, 18 de maio, das 15 às 17 horas
[INSCRIÇÕES ENCERRADAS] Dia Internacional do Fascínio das Plantas - Percurso para os Jardins com Evgenia Emets
Como já vem sendo habitual nos Programas Públicos da Galeria Municipal do Porto, o Dia Internacional dos Museus tem sido festejado como Dia Internacional do Fascínio das Plantas, numa estreita relação com quem habita os Jardins do Palácio de Cristal – a sua fauna e flora – e também que os visita, numa celebração conjunta das diferentes formas de vida.Este ano quem nos guiará será a artista Evgenia Emets, que cuida do projeto Eternal Forest, focado numa atenta e cuidadosa investigação sobre a ligação das comunidades com a floresta e na urgência em refletirmos sobre estas relações, muitas vezes assentes em lógicas extrativistas.Para este evento, Evgenia tem acompanhado as quatros estações do ano no espaço dos Jardins, deixando-se guiar intuitivamente pelas plantas e árvores daquele lugar. A proposta é que se faça um percurso onde se falará sobre as espécies de árvores que existem, acresentando ainda uma experiência coletiva de escrita a partir do que as plantas nos dizem, ao mesmo tempo que estabelecemos relações e histórias por detrás de cada uma delas.INSCRIÇÕES ENCERRADAS
Todos os percursos são realizados a pé.Local de encontro a definir.Lotação limitada.Inscrições para o email: galeriamunicipal@agoraporto.pt
Evgenia Emets (1979, Poltava, Ucrânia, USSR) é artista e poeta que vive e trabalha em Portugal. Frequentou o mestrado em Belas Artes pela Saint Martin's, Londres e há cinco anos decidiu reconstruir uma casa e a reabilitar um terreno agrícola em Torres Vedras, Portugal. A sua prática debruça-se sobre questões ecológicas, que transpõe para a arte visual, poesia sonora e caligráfica, instalação, performance, e arte site-specific em contextos naturais.O seu projeto Eternal Forest marca uma transição de integração do pensamento ecológico na sua arte, com a missão de partilhar mais conhecimento sobre biodiversidade, ligando as pessoas à natureza e à paisagem florestal através da arte participativa.Expõe individualmente ou coletivamente em exposições como CI.CLO / Bienal Fotografia do Porto - Sustentar; Roots & Seeds em Espanha; Multispecies Salon no Mexico e na Bienal de Cerveira; Encontro Pela Terra e Galeria Diferença; Participa em encontros sobre Arte e Ecologia, orienta percursos de “experiência artística” que tiveram lugar na Estufa Fria Parque Florestal de Monsanto em Lisboa, ou no Encontro Pela Terra em Idanha-a-Velha.
Imagens: Evgenia Emets -
Escolas - Sexta-feira, 31 de maio, das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 16h00
Amuletos para seres mágicos que habitam os jardins - Workshop de construção de amuletos com Oficina Sibila
O que se pode desvendar nestes jardins repletos de vidas, à vista ou invisível?De que forma os podemos habitar, sem que deixem de nos deslumbrar, sem danificar ou transformar? Em grupo, vamos construir amuletos para seres mágicos.Já os sentes a espreitar? Durante o dia escondem-se enquanto estamos a passear, mas à noite, com o silêncio, vêm aqui conferir que, enquanto descansavam, protegemos o seu lugar.Com a arte proteger, dar três voltas com um cordel, abraçar a árvore e pendurar, dizer as palavras mágicas: “este lugar também é vosso, e dele vamos cuidar”. Com folhas, galhos, ramos, pedras, paus, terra, barro, água e pigmentos naturais, juntamos um aglutinante secreto. O que será?E amanhã, será que os seres mágicos que habitam os jardins vão voltar?Vens participar?Local
Jardins do Palácio de Cristal/Jardim das Cidades Geminadas (à Avenida das Tílias)
Patricipação livre.
Oficina Sibila é um projeto de educação artística com raízes na arte contemporânea, com um atelier na Maia, próximo do Porto.Lugar de encontro de gerações, é objetivo da Sibila ampliar o campo de pesquisa de Joana Mendonça – professora, educadora e artista – até à comunidade onde vive, através de parcerias com outros educadores, artistas ou artesãos, e onde se constrói um caminho coletivo.A Oficina Sibila acredita que, na arte contemporânea, se encontram respostas aos maiores conflitos e dilemas da atualidade e nas suas ações desmistifica a aura artística que afasta a arte dos que realmente a desejam. -
Festa da Criança 2024 - Famílias/Sáb., 1 Jun. 10h-13h, 14h-16h
Amuletos para seres mágicos que habitam os jardins - Workshop de construção de amuletos com Oficina Sibila
O que se pode desvendar nestes jardins repletos de vidas, à vista ou invisível?De que forma os podemos habitar, sem que deixem de nos deslumbrar, sem danificar ou transformar? Em grupo, vamos construir amuletos para seres mágicos.Já os sentes a espreitar? Durante o dia escondem-se enquanto estamos a passear, mas à noite, com o silêncio, vêm aqui conferir que, enquanto descansavam, protegemos o seu lugar.Com a arte proteger, dar três voltas com um cordel, abraçar a árvore e pendurar, dizer as palavras mágicas: “este lugar também é vosso, e dele vamos cuidar”. Com folhas, galhos, ramos, pedras, paus, terra, barro, água e pigmentos naturais, juntamos um aglutinante secreto. O que será?E amanhã, será que os seres mágicos que habitam os jardins vão voltar?Vens participar?Local
Jardins do Palácio de Cristal/Jardim das Cidades Geminadas (à Avenida das Tílias)
Patricipação livre.
Oficina Sibila é um projeto de educação artística com raízes na arte contemporânea, com um atelier na Maia, próximo do Porto.Lugar de encontro de gerações, é objetivo da Sibila ampliar o campo de pesquisa de Joana Mendonça – professora, educadora e artista – até à comunidade onde vive, através de parcerias com outros educadores, artistas ou artesãos, e onde se constrói um caminho coletivo.A Oficina Sibila acredita que, na arte contemporânea, se encontram respostas aos maiores conflitos e dilemas da atualidade e nas suas ações desmistifica a aura artística que afasta a arte dos que realmente a desejam. -
pings! / Sábado, 29 de junho, das 15 às 18 horas | Memória de Elefante
0.4 Corpografias Reimaginadas: dialogar com/contra o arquivo da 1ª Exposição Colonial Portuguesa - Workshop de fanzines com Marcela Pedersen e Rafael Campos
Corpografias podem ser cartografias com/do corpo nos/dos espaços. É um conceito criado para se estabelecerem conexões entre as escalas do corpo e da cidade, e que se podem manifestar em diversos formatos.Os Jardins do Palácio de Cristal revelam um espaço de memória que carrega marcas e reminiscências da história colonial portuguesa. Neste workshop, propomos analisar essa relação – espaço-memória - ao tensionar os nossos corpos com o arquivo da Primeira Exposição Colonial Portuguesa, com o objetivo de problematizar as presenças e ausências que permeiam tanto os Jardins do Palácio de Cristal, como o espaço público da cidade, estando em constante atualização de um pensamento colonial.Convidamos as participantes a compor Corpografias Reimaginadas através da elaboração de uma fanzine, incentivando uma reflexão sobre o passado e questionando gestos reparativos que imaginem possibilidades de futuros mais justos, plurais e horizontais.Local
Jardins do Palácio de Cristal
Marcela Pedersen (ela/dela), nascida em Rio Claro, interior de São Paulo (Brasil), vive atualmente no Porto. Educadora e pesquisadora em Educação Artística, integra o Instituto de Investigação em Arte, Design e Sociedade (i2ADS). Atualmente, faz o doutoramento em Educação Artística na FBAUP. Os seus interesses e práticas de pesquisa questionam as possibilidades de práticas de mediação e educação aliadas às lutas antirracistas, antidiscriminatórias, anticoloniais e críticas à branquitude.Rafael Campos (ele/dele) é mestrado em arquitetura, performer e pesquisador brasileiro que, na vida profissional, desloca-se entre os meios artísticos e académicos. Atualmente reside no Porto onde realiza o doutoramento em educação artística pela FBAUP, e doutoramento em arquitetura na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). É bolseiro da FCT em Portugal, pesquisador colaborador no Instituto de Investigação em Arte e Design (i2ADS) e integra o Grupo Quiasma de pesquisas interdisciplinares em Arquitetura, Corpo e Cidade. -
Escolas|Professores / data a anunciar
Corpografias Reimaginadas: dialogar com/contra o arquivo da 1ª Exposição Colonial Portuguesa - Workshop de fanzines com Marcela Pedersen e Rafael Campos
Corpografias podem ser cartografias com/do corpo nos/dos espaços. É um conceito criado para se estabelecerem conexões entre as escalas do corpo e da cidade, e que se podem manifestar em diversos formatos.Os Jardins do Palácio de Cristal revelam um espaço de memória que carrega marcas e reminiscências da história colonial portuguesa. Neste workshop, propomos analisar essa relação – espaço-memória - ao tensionar os nossos corpos com o arquivo da Primeira Exposição Colonial Portuguesa, com o objetivo de problematizar as presenças e ausências que permeiam tanto os Jardins do Palácio de Cristal, como o espaço público da cidade, estando em constante atualização de um pensamento colonial.Convidamos as participantes a compor Corpografias Reimaginadas através da elaboração de uma fanzine, incentivando uma reflexão sobre o passado e questionando gestos reparativos que imaginem possibilidades de futuros mais justos, plurais e horizontais.Atividade dirigida a professores.
Local
Jardins do Palácio de Cristal
Marcela Pedersen (ela/dela), nascida em Rio Claro, interior de São Paulo (Brasil), vive atualmente no Porto. Educadora e pesquisadora em Educação Artística, integra o Instituto de Investigação em Arte, Design e Sociedade (i2ADS). Atualmente, faz o doutoramento em Educação Artística na FBAUP. Os seus interesses e práticas de pesquisa questionam as possibilidades de práticas de mediação e educação aliadas às lutas antirracistas, antidiscriminatórias, anticoloniais e críticas à branquitude.Rafael Campos (ele/dele) é mestrado em arquitetura, performer e pesquisador brasileiro que, na vida profissional, desloca-se entre os meios artísticos e académicos. Atualmente reside no Porto onde realiza o doutoramento em educação artística pela FBAUP, e doutoramento em arquitetura na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). É bolseiro da FCT em Portugal, pesquisador colaborador no Instituto de Investigação em Arte e Design (i2ADS) e integra o Grupo Quiasma de pesquisas interdisciplinares em Arquitetura, Corpo e Cidade. -
Qua-Sáb, 3 e 5 Jul, 18h-20h & 6 Jul, 10h-17h
Uma Ideia leva a outra - Workshop de ideias, ações e movimento com Gustavo Ciríaco
"O ato de associar nas práticas artísticas. O que leva uma coisa à outra? Do que levamos de um dia, outros dirão, de uma vida? Como conjugar aquele sorriso que cruzamos na rua com a massa que tenho diante das mãos, ao alcance da imaginação, mergulhado nas matérias do mundo, da oficina, da mesa, do caderno? A poesia de uma fala, a fala de uma voz, a voz de uma época, a época de um assombro, o assombro de um olhar, o olhar de um pensamento, o pensamento da matéria, a matéria do invisível, o invisível do que foge, te encontra, te faz perdurar no tempo.Inspirado em artistas e pensadores que encontraram no ensaio a forma de suas potências, o campo da sua lavoura, pretendo compartilhar alguns pensamentos, algumas práticas relacionadas à paisagem, sua fruição e a sua imaginação, e à produção poética que me tem guiado nos meus trabalhos de cruzamento, imersão e folia melancólica."Este workshop foi redesenhado a pensar nos Jardins do Palácio de Cristal, nas suas memórias e na sua envolvente urbana de baldios e da água do rio.Para além das três sessões de trabalho, será proposto um percurso para os jardins a partir das relações, referências e arquivos que foram convocados nesta coletividade.LocalJardins do Palácio de CristalA participação no workshop implica a presença em todas as atividades do projeto, e implica inscrição prévia.A seleção das pessoas participantes será feita por ordem de inscrição, através do e-mail galeriamunicipal@agoraporto.pt.
Gustavo Ciríaco nasceu no Rio de Janeiro a viver atualmente em Lisboa. É coreógrafo e artista transdisciplinar que transita entre a dança e as artes visuais, passando por projetos expositivos e intervenções onde a experiência é o motor da partilha com o público.Com um caráter site-specific, as suas obras fomentam o diálogo entre contexto e arquitetura, geografia e habitação, realidade e ficção, numa pesquisa contínua sobre os campos extensivos da arte de fazer danças. Suas obras foram vistas em festivais como Crossing the Line/N.Iorque; Casa Encendida/Madrid; Museu Serralves/Porto; Mercat de Flors/Barcelona; Al-Mammal Foundation/Jerusalém; TWS/Tóquio; DAC/Taipé; Haus der Kulturen der Welt/Berlim; Panorama/Rio; FADJR/Teerão; Nave/Santiago, San Art/Saigão.Este workshop marca o início da comemoração de 30 anos de uma carreira de Gustavo Ciríaco, a festejar entre 2025-2026.
Imagem: Sara Pinheiro -
Sáb, 6 Jul, 15h-17h
Uma Ideia leva a outra - Apresentação dos resultados e Percurso para os Jardins com Gustavo Ciríaco
"O ato de associar nas práticas artísticas. O que leva uma coisa à outra? Do que levamos de um dia, outros dirão, de uma vida? Como conjugar aquele sorriso que cruzamos na rua com a massa que tenho diante das mãos, ao alcance da imaginação, mergulhado nas matérias do mundo, da oficina, da mesa, do caderno? A poesia de uma fala, a fala de uma voz, a voz de uma época, a época de um assombro, o assombro de um olhar, o olhar de um pensamento, o pensamento da matéria, a matéria do invisível, o invisível do que foge, te encontra, te faz perdurar no tempo.Inspirado em artistas e pensadores que encontraram no ensaio a forma de suas potências, o campo da sua lavoura, pretendo compartilhar alguns pensamentos, algumas práticas relacionadas à paisagem, sua fruição e a sua imaginação, e à produção poética que me tem guiado nos meus trabalhos de cruzamento, imersão e folia melancólica."Este workshop foi redesenhado a pensar nos Jardins do Palácio de Cristal, nas suas memórias e na sua envolvente urbana de baldios e da água do rio.Para além das três sessões de trabalho, será proposto um percurso para os jardins a partir das relações, referências e arquivos que foram convocados nesta coletividade.Gustavo Ciríaco nasceu no Rio de Janeiro a viver atualmente em Lisboa. É coreógrafo e artista transdisciplinar que transita entre a dança e as artes visuais, passando por projetos expositivos e intervenções onde a experiência é o motor da partilha com o público.Com um caráter site-specific, as suas obras fomentam o diálogo entre contexto e arquitetura, geografia e habitação, realidade e ficção, numa pesquisa contínua sobre os campos extensivos da arte de fazer danças. Suas obras foram vistas em festivais como Crossing the Line/N.Iorque; Casa Encendida/Madrid; Museu Serralves/Porto; Mercat de Flors/Barcelona; Al-Mammal Foundation/Jerusalém; TWS/Tóquio; DAC/Taipé; Haus der Kulturen der Welt/Berlim; Panorama/Rio; FADJR/Teerão; Nave/Santiago, San Art/Saigão.Este workshop marca o início da comemoração de 30 anos de uma carreira de Gustavo Ciríaco, a festejar entre 2025-2026.
Imagem: Natália Viroga -
pings! / Quinta-feira, 11 de junho, das 17h30 às 19h30 | Gineceu & Estigma
0.5 Corpos e Linguagem para um jardim e uma cidade: Workshop de dança com Melissa Pérez Sousa
Este workshop está dividido em dois momentos, para dois lugares: os Jardins do Palácio de Cristal e a envolvente urbana da Galeria Municipal do Porto.Mediante o espaço temporal de um corpo em movimento, serão propostas novas formas de representação da arquitetura e da linguagem social de uma cidade.Como se pode exibir a dança no espaço público? Se a cidade é atravessada por diferentes tempos, de carro, a pé, de bicicleta, como se pode dar uma determinada velocidade a corpos que dançam? Uma praça, um jardim, ou um edifício público têm diferentes escalas e lógicas de ocupação, neste workshop vamos ensaiar essas variações e contaminar cada lugar com a nossa passagem.Melissa Pérez Sousa nasceu e cresceu na Venezuela. Estudou Interpretação em Dança Contemporânea em Caracas e Danças sociais da Diàspora Africana (Tambor Urbano, HipHop, House, Sapateado e Percussão Corporal) em Nova Iorque. Como intérprete, trabalhou com Sandrine Lescourant, Dana Foglia, Ladies of Hip Hop Festival, Escola Alvin Alley, Jorge Gonçalves, Joclécio Azevedo, Catarina Campos, Marco da Silva Ferreira, Jonas & Lander, Bouziane Bouteldja, Jep Melendez. É criadora de En el Vacío (2017) e co-criadora de BOWND (2019) e PLAYGROUND.A partir de Matosinhos e do Porto, funda com Catarina Campos o projeto pedagógico YOLK – Free Styler Dance Project com foco na improvisação, através de Danças Street e Club que acontecem no espaço público urbano. Atualmente está a desenvolver o projeto a solo TAMBOR em residência artística no Campus Paulo Cunha e Silva.
Imagem: Renato Cruz Santos -
pings! / Sexta-feira, 13 de setembro, das 17h30 às 19h30 | Gineceu & Estigma
0.6 Corpos e Linguagem para um jardim e uma cidade: Workshop de dança com Melissa Pérez Sousa
Este workshop está dividido em dois momentos, para dois lugares: os Jardins do Palácio de Cristal e a envolvente urbana da Galeria Municipal do Porto.Mediante o espaço temporal de um corpo em movimento, serão propostas novas formas de representação da arquitetura e da linguagem social de uma cidade.Como se pode exibir a dança no espaço público? Se a cidade é atravessada por diferentes tempos, de carro, a pé, de bicicleta, como se pode dar uma determinada velocidade a corpos que dançam? Uma praça, um jardim, ou um edifício público têm diferentes escalas e lógicas de ocupação, neste workshop vamos ensaiar essas variações e contaminar cada lugar com a nossa passagem.Melissa Pérez Sousa nasceu e cresceu na Venezuela. Estudou Interpretação em Dança Contemporânea em Caracas e Danças sociais da Diàspora Africana (Tambor Urbano, HipHop, House, Sapateado e Percussão Corporal) em Nova Iorque. Como intérprete, trabalhou com Sandrine Lescourant, Dana Foglia, Ladies of Hip Hop Festival, Escola Alvin Alley, Jorge Gonçalves, Joclécio Azevedo, Catarina Campos, Marco da Silva Ferreira, Jonas & Lander, Bouziane Bouteldja, Jep Melendez. É criadora de En el Vacío (2017) e co-criadora de BOWND (2019) e PLAYGROUND.A partir de Matosinhos e do Porto, funda com Catarina Campos o projeto pedagógico YOLK – Free Styler Dance Project com foco na improvisação, através de Danças Street e Club que acontecem no espaço público urbano. Atualmente está a desenvolver o projeto a solo TAMBOR em residência artística no Campus Paulo Cunha e Silva.
Imagem: Renato Cruz Santos -
Junta-te ao coletivo!
0.0 Sê ping!
Se tens entre 16 e 22 anos e queres participar nas atividades da Galeria, percorrer os espaços de arte na cidade, ou frequentar workshops orientados por diferentes artistas e pensadores, basta enviares um mail para galeriamunicipal@agoraporto.pt.O coletivo PINGs! aceita candidaturas em permanência. -
Em contínuo
Exodus para escolas
Para participar no Exodus podem inscrever-se todas as turmas interessadas, através do e-mail galeriamunicipal@agoraporto.pt.Todos os percursos são realizados a pé.Local de encontro a definir.
Quinta e sexta, 10-13h e 14-18h. Duração: 120min -
Visitas-Pavão às Exposições
Visitas-Pavão às Exposições
Para participar nas Visitas-Pavão podem inscrever-se todas as turmas interessadas, através do e-mail galeriamunicipal@agoraporto.pt.Quartas, quintas e sextas-feiras, das 10 às 13 horas e das 14 às 18 horas.Duração: 90 min. -
Visitas-Pavão aos Jardins
Visitas-Pavão aos Jardins
Para participar nas Visitas-Pavão podem inscrever-se todas as turmas interessadas, através do e-mail galeriamunicipal@agoraporto.pt.Quartas, quintas e sextas-feiras, das 10 às 13 horas e das 14 às 18 horas.Duração: 90 min. -
Em contínuo
Podcasts com Mariana Sardon
A artista sonora Mariana Sardon tem vindo a acompanhar as atividades do PING! – juntamente com o grupo de PINGS! – que, em conjunto, se juntam para captar os sons e conversas de artistas e pensadores que integram o programa educativo de cada ano.Mariana Sardon vive e trabalha na cidade do Porto. É licenciada em Tecnologias da Comunicação Multimédia, na Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo do Instituto Politécnico do Porto e mestre em Música Interativa e Design de Som, na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto. Dedica-se às artes visuais e sonoras e investiga arquivos de audio e de imagem. Interessa-se pelos processos técnicos de registo da memória visual e sonora, que explora ao nível ao performance ou da instalação. Actualmente, Mariana Sardon dá também formação em workshops de eletrónica direccionada para a construção de objectos de criação sonora.